segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O ultimo Folheto

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o


velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam

folhetos sacros.



Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do padre e seu sobrinho

saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também

chovia muito. O menino se agasalhou e disse:



-Ok, tio padre, estou pronto. '



E o padre perguntou:



-'Pronto para quê?':



-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '



O padre respondeu:





-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '



O menino olhou surpreso e perguntou:



-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'



O padre respondeu:



-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '



Triste, o

menino perguntou:



-'Tio, eu posso ir? Por favor!'



O padre hesitou por um momento e depois disse:



-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '



-'Obrigado, tio!'



Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos

caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos

sacros a todos que via.



Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado,

mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por

alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente

desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e

caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a

campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas

ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.



Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas

algo o deteve. Mais

uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta

bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele

tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.

De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela

perguntou gentilmente:



-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'



Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este

pequeno menino disse:



-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de

dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu

último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '



Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora.

Ela o chamou e disse:



-'Obrigada, meu filho!!! E que

Deus te abençoe!!!'



Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar,

quando a missa começou ele perguntou:



- 'Alguém tem um

testemunho ou algo a dizer?'



Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.

Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.



- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem

antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum

tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado,

sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu

coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança

ou vontade de viver.



Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão

da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na

cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.

De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto

de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu

pensei:



-'Vou esperar um

minuto e quem quer que seja irá embora. '



Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa

que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:



-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou

vem me visitar. '



Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta,

enquanto a campainha soava cada vez mais alta.



Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na

minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em

minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!

As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que

estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou

com voz de querubim:,



-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '



Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.



Conforme aquele anjinho

desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li

cada palavra deste folheto.



Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu

não iria precisar mais delas. Vocês vêem - eu agora sou uma FILHA

FELIZ DE DEUS!!!



Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui

pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de

Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '



Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja.

o Velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o

seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e

chorou copiosamente.



Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.



Bem aventurados são os olhos que vêem esta mensagem. Não deixe que ela

se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.



Lembre-se: a mensagem de

Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.



Por isso...



- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de

dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu

último folheto.

Mural de recados